Fatos pouco conhecidos sobre a Biblioteca de Alexandria e seu destino trágico
Grande parte da história da Biblioteca de Alexandria é um mistério, mas por meio de famosos relatos romanos, os especialistas tentam reunir uma imagem completa.
O destino da Biblioteca de Alexandria ainda permanece um mistério para muitos que acreditam em seu passado, pois há alguns que nem acreditam que ela existiu em primeiro lugar. Com a história instável da Cidade Eterna – Roma -, não há como dizer o que realmente aconteceu. A teoria mais conhecida é que ele foi destruído em um incêndio que teria queimado milhares de obras e textos antigos. A ideia de perder obras-primas tão valiosas – coisas que detalhariam o passado e pintariam uma imagem sólida de como ele era – é suficiente para fazer os historiadores e aficionados por história se encolherem, embora muitos ainda se reúnam lá para ver suas descobertas arqueológicas mais recentes.
A causa exata da destruição ainda é amplamente desconhecida, embora a culpa tenha sido atribuída principalmente a uma pessoa. Seja um ato de intenção maliciosa ou um que saiu drasticamente do controle, muitos podem concordar que a biblioteca não foi tão protegida quanto deveria. Se existisse, o grande número de documentos históricos que continha, juntamente com outros aspectos deste “Templo das Musas”, como já foi chamado, teria sido suficiente para encher vários museus.
A Fundação da Biblioteca
A Biblioteca de Alexandria teria sido essencialmente uma biblioteca para abrigar todas as bibliotecas, pois continha obras originais de Sócrates, Platão e até Homero. Nos tempos modernos, a biblioteca tornou-se uma espécie de mito, beirando algo entre o indescritível e a inexistência. A ideia de que a biblioteca nunca existiu é apenas apoiada pelo fato de que não há nenhuma prova sólida para mostrar que algo estava onde estava, nem quaisquer obras que apontem para qualquer coisa diferente.
Se existisse, acreditava-se que foi fundado por Demétrio de Phalerum por volta de 295 aC. A intenção era que a biblioteca tivesse cópias de todas as obras literárias já impressas; o único local onde as obras originais poderiam ser alojadas. Foi referido como um museu e teria acompanhado observatórios, laboratórios, jardins botânicos e muito mais.
Quem é o responsável pelo incêndio?
Acredita-se amplamente que Júlio César foi o responsável pelo incêndio que destruiu a Biblioteca de Alexandria. No entanto, muitos especialistas irão debater esse fato e nunca houve nenhuma prova para apontar definitivamente um certo dedo. César ocupou a cidade em 48 AC e durante esse tempo, ele se viu em um confronto direto com os egípcios – com seus navios no porto, diz-se que César incendiou o porto, que então ultrapassou grande parte da cidade. Este relato é totalmente apoiado pela História de Roma de Lívio, que foi escrita em algum momento entre 63 aC e 14 dC, e também é citada por Plutarco, um historiador romano.
Explorando Alexandria, que era uma cidade instável
O Império Romano enfrentou muitos desafios e inimigos quando chegou à sua fundação, anos de prosperidade e eventual queda. A Biblioteca de Alexandria pode muito bem ter sido um marco em sua história, tornando-se algo que se perdeu durante esses anos caóticos. A outra variável é o fato conhecido de que Roma estava sujeita a vários incêndios, portanto, apontar apenas um como responsável pela destruição da grande Biblioteca de Alexandria também poderia beirar a arrogância.
A guerra com as regiões vizinhas, bem como a agitação política, também poderiam ter feito parte da história da Biblioteca, sem nenhuma evidência infalível para afirmar o contrário. Apesar de toda essa incerteza, ainda existem alguns especialistas que acreditam firmemente que a seção da biblioteca pode ser encontrada sob a cidade que fica lá agora – no entanto, provavelmente nunca saberemos com certeza.